A co-criação de soluções com outras áreas não é muito comum no RH como nas áreas de Produtos das empresas, mas é algo que precisa ser repensado se você deseja ser um RH mais estratégico, que agregue valor ao negócio e tenha foco no cliente interno.
Muitas vezes o RH costuma falhar nesse aspecto, pois o que geralmente é feito é apenas a aplicação de pesquisas internas para identificar dores e problemas, análise dos resultados e com base nisso, realizar o desenho dos produtos que teoricamente irão melhorar esses resultados, mas essa deve ser apenas uma parte do processo!
É necessário que o RH traga os clientes internos para pensar e desenhar as soluções em conjunto, assim como acontece nas áreas de negócio.
Para colocar isso em prática, acreditamos que o papel do RH Designer é fundamental, afinal a abordagem do design tem como foco colocar o usuário no centro, convidando-o a co-criar e testar a solução, assim o RH pode ser mais estratégico, encontrando resultados mais assertivos para o negócio e para as pessoas.
Ser um RH Designer é basicamente colocar em prática os princípios do Design para criar os seus produtos e soluções. Isso significa usar a empatia para entender as necessidades dos colaboradores, buscar a colaboração para desenvolver soluções com diferentes olhares e aplicar a experimentação para aprender e entender que errar faz parte do processo com mais rápidos e melhores resultados.
Neste post você entende de forma resumida o que é o People Design e como aplicá-lo na sua organização.
Quando falamos em co-construir as soluções, na prática significa envolver clientes internos, usuários da solução e/ou pessoas de outras áreas nas etapas de desenvolvimento.
1. Descubra qual é o real problema e parta para o desenvolvimento da solução com base em fatos e dados. Faça pesquisas, entrevistas, workshops e grupos focais com pessoas de diferentes áreas, pessoas e contextos. No método Sprint, chamamos essa etapa de “Descobrir”.
2. Coloque diferentes pessoas no grupo de desenho das ideias, assim você também terá diferentes pontos de vista para se basear, em conjunto com os dados. O método de brainstorming é uma boa opção nesse caso. Nesse momento de desenhar, lembre-se de que a quantidade de ideias importa! No método Sprint, chamamos essa etapa de “Desenhar”.
3. Aproveite a participação e a opinião de diferentes pessoas na priorização de ideias e decisão de quais são as melhores para serem prototipadas e depois implementadas. No método Sprint, chamamos essa etapa de “Decidir”.
4. É indispensável a participação do usuário final na etapa de teste e validação da ideia, afinal são eles que utilizarão o seu produto. Por isso é muito importante prototipar a solução, testar (quantas vezes precisar), coletar feedbacks e ajustar de acordo com o que é esperado. Pronto! Depois é só ir incrementando a partir disso. No método Sprint, chamamos essas etapas de “Prototipar” e “Validar”.
Pegue os aprendizados desse processo e assim vá encontrando a melhor forma de atender as dores dos seus clientes internos.
Você deve comecar pequeno, faça pequenas entregas de valor (os famosos “Quick Wins”), mas não esqueça de envolver o usuário final no processo!
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Referências Extras:
Entenda o que é co-criação e como colocá-la em prática na sua empresa
People Centric — A importância de colocar as pessoas no centro