Ter uma marca empregadora forte nunca foi tão necessário. De acordo com uma pesquisa feita pelo LinkedIn, empresas com forte marca empregadora recebem 50% mais candidatos qualificados e observam uma redução de 50% no custo por contratação. Isso significa que, mais do que nunca, precisamos ser estratégicos para atrair e selecionar pessoas.
Nos últimos anos, com a crescente digitalização do mundo, temos observado que as pessoas estão se tornando mais críticas em relação ao seu ambiente de trabalho. A cultura do “encontrar um emprego para a vida e crescer dentro de uma empresa” já não é realidade há mais de uma década. Não existem mais empregos vitalícios e se pessoas não têm medo de sair de uma empresa se não concordam com suas práticas (e também não tem medo em expor os problemas, alô Glassdoor). Você não escolhe o talento, o talento escolhe você!
Cada vez mais temos colaboradores com um perfil com as seguintes características:
- Foco no coletivo;
- Geração extremamente digital;
- Guiado por um propósito;
- Maior consciência social;
- Dá muito valor à experiências;
- Ressignificação do espaço do trabalho na vida (equilíbrio e qualidade de vida).
Isso traduz que estamos passando por grandes movimentos no mundo do trabalho:
- Great Resignation: movimento catalisado pela pandemia, uma onda de pedidos de demissão dos empregos, principalmente por condições ruins de trabalho e falta de equilíbrio vida-trabalho.
- Quiet Quitting: um movimento influenciado pelo Great Resignation, não é abrir mão do trabalho, mas executar estritamente as funções do seu escopo de trabalho/cargo, é a busca pelo equilíbrio entre o trabalho e as demais frentes da vida, guiado pelo mote “work your wage” (trabalhe pelo que te pagam)
- Conscious Quitting: pedidos de demissão influenciados pela falta de alinhamento entre os valores da empresa e os valores pessoais do colaborador, este é um movimento muito percebido na geração Z e millennials.
- 49% dos jovens do Reino Unido e 40% dos norte-americanos já pediram demissão por falta de alinhamento com valores e práticas de empresas. Fonte: 2023 Net Positive Barometer
Mas afinal, o que é Employer Branding e o que ele tem a ver com tudo isso?
Employer branding é o conjunto de estratégias e ações que uma empresa utiliza para criar uma reputação positiva e atrativa no mercado de trabalho, consolidando seu significado numa marca empregadora (que se difere dos significados que ela tenta passar especificamente para seus consumidores). Dentro da área de branding fala-se muito que marca e cultura são duas faces da mesma moeda, ou seja, elas precisam estar sempre em sintonia. Isso tem tudo a ver com a experiência gerada às pessoas que fazem parte da organização também.
Selecionamos 7 tendências de Marca Empregadora que você precisa saber:
1. COMUNIDADES
Cada vez mais, as pessoas têm buscado um grande senso de pertencimento e identidade. Pesquisas mostram que uma das principais razões para uma pessoa deixar o trabalho é a falta de senso de pertencimento na empresa. Temos a oportunidade de evoluir nesse sentimento de “fazer parte” e realmente pensar nas empresas como comunidades, que são formadas por pessoas que se importam umas com as outras e tem objetivos e propósitos comuns.
2. DIFERENCIAÇÃO
O quanto o seu EVP (Employee Value Proposition) realmente se diferencia de todos os outros do mercado? Muito mais do que as palavras, como a sua empresa realmente se destaca entre as demais com relação ao propósito da organização? Pessoas querem ver impacto na sociedade, no mundo, no meio ambiente. Como a sua empresa tem se diferenciado nisso?
3. CRESCIMENTO PERSONALIZADO
A pandemia fez as pessoas pararem para refletir sobre suas vidas e suas prioridades. Com isso, elas reavaliaram o que realmente querem fazer em suas vidas e, consequentemente, no trabalho. Já vimos o impacto disso na prática com Great Resignation, Quiet Quitting e Conscious Quitting. Com isso, cada vez mais será relevante que as empresas ofereçam oportunidades personalizadas de desenvolvimento de carreira, entendendo que nem sempre a pessoa se sentirá completa só com os desafios do cargo em si, mas que pode experimentar outros papéis fora da organização.
4. USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A IA veio pra ficar. Muito além de usar a inteligência artificial para facilitar os processos de atração e seleção, é preciso dar um passo além. Como a IA pode gerar insights relevantes com base em todos os dados coletados durante o processo de atração e seleção? Precisamos aprender a usar a IA de maneira intencional.
5. RECUPERAR REPUTAÇÃO PÓS LAYOFFS
Muitas empresas passaram por layoffs recentes que influenciaram na sua reputação enquanto marca empregadora. O desafio agora é recuperar a reputação após esse momento e também transmitir estabilidade para potenciais pessoas candidatas nesse processo. Assim como na pandemia, em que as empresas que se preocuparam com a saúde mental dos colaboradores se destacaram, aqui será levada em consideração a postura que as empresas tiveram em seus processos de offboarding. Atenção: A opinião dos ex-colaboradores nunca foi tão importante!
6. OMNICHANNEL EMPLOYER BRANDING
A sua presença de marca empregadora precisa ir além das redes sociais e página de carreiras!
A sua empresa precisa estar presente em todos os canais em que a sua pessoa candidata está. Por isso, é extremamente importante a participação da liderança em eventos, fóruns, palestras e outros canais em que será possível dividir com as pessoas o que a empresa tem feito internamente.
7. ABORDAGEM “PEOPLE FIRST”
Pessoas trabalham para pessoas, não para empresas. Por isso, uma marca empregadora relevante fala sobre as pessoas que fazem parte da empresa. Para se diferenciar, cada vez mais será importante mostrar quem são as pessoas que fazem parte da sua empresa. A sua marca empregadora deveria ser tão personalística e legal a ponto de ser uma “pessoa que você chamaria para tomar uma cerveja”.
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