Vivemos um cenário de guerra por talentos, em que algumas das maiores dificuldades das organizações passam pela atração e retenção de talentos. Somado a isso, cresce o número de pessoas que buscam um ambiente de trabalho que prioriza o seu bem-estar em uma lógica de que não mais sua vida se encaixa no trabalho, mas sim o trabalho se encaixa na sua vida.
Diante disso, as empresas têm cada vez mais investido em ações para promover o bem-estar e reduzir o estresse, sobrecarga, entre outros eventos negativos que causam mal-estar aos colaboradores.
Esse movimento mais recentemente tem sido chamado de “felicidade corporativa” e tem defendido a promoção de um ambiente de segurança emocional e psicológica, bons relacionamentos, além de estruturas de trabalho menos opressoras.
À primeira vista o termo “felicidade corporativa” pode parecer superficial ou até mesmo meio “autoajuda”, porém, na verdade, já vem sendo estudado há muitos anos por meio de conceitos da Psicologia Positiva. Nessa literatura, encontra-se o termo de organizações saudáveis, consideradas aquelas que buscam um equilíbrio entre qualidade de vida, bem-estar e felicidade e a produtividade, qualidade e rentabilidade organizacional.
A Forbes recentemente publicou o conteúdo “Empresas investem em felicidade corporativa para reduzir turnover” mostrando essa aposta das empresas de investir no bem-estar como forma de evitar afastamentos, reduzir o turnover e manter a produtividade e o clima organizacional. Tanto se tem feito para construir uma boa reputação de marca e aumentar a atratividade de talentos, mas tudo isso cai por terra quando as pessoas se deparam com um ambiente de assédio, sobrecarga e relacionamentos tóxicos.
“Falar de felicidade, para nós, é falar de relações saudáveis”, diz Dani Plesnik, diretora de talentos e cultura da consultoria de gestão Deloitte.
E promover esse ambiente pode vir a partir de ações mais simples como criar espaços de conversa e apoiar as pessoas nos momentos que precisam, até ações mais estratégicas como sensibilizar C-levels para o desenvolvimento de uma liderança humanizada. Algumas empresas inclusive vem falando de um novo cargo de Chief of Happiness Officer (CHO) como forma de dar espaço ao assunto e alinhar as ações com a estratégia da organização.
Veja aqui algumas dicas para empresas que querem promover esse ambiente e como fazemos aqui na nw2:
1. Promover relações saudáveis
Ir além das relações de trabalho ajuda as pessoas a criarem relações saudáveis e de confiança entre si. Na nw2 frequentemente utilizamos um benefício de coworking para encontros do time que levantam o astral, além de happy hours online com direito à jogos e muita risada.
2. Abrir espaço para conversas
Abrir espaços para falar da vida pessoal pode aproximar as pessoas e desenvolver empatia. Aqui frequentemente utilizamos o início ou final das reuniões para bater um papo descontraído e enfatizamos sempre que possível a abertura e transparência para falar de qualquer assunto.
3. Ouvir antes de cobrar
Uma cultura de apontar erros e achar “culpados” em nada ajuda, e por isso a escuta ativa e foco na solução são essenciais para esses momentos. Na nw2 temos rituais de feedback semanal para estimular os people designers a sempre manter o diálogo aberto.
4. Dar lugar à autenticidade
Um ambiente que permite nos expressarmos sem julgamentos ajuda a estabelecer um senso de pertencimento essencial para o bem-estar no trabalho. Na nw2 é enfatizado a importância da inovação e que ela acontece por meio da diversidade de pensamentos e experiências, estimulando assim que todos os pontos de vista sejam válidos.
E aí, o que você já pode começar a fazer hoje para transformar seu ambiente de trabalho?
Leia mais em: Felicidade Corporativa Atrai Lideranças (Forbes)
