SXSW: O que vimos sobre Futebol, Tecnologia e Experiências

SXSW: O que vimos sobre Futebol, Tecnologia e Experiências

por Equipe nw2

O futebol é um esporte muito popular no Brasil, mas nos Estados Unidos não há essa cultura tão forte como estamos acostumados por aqui.

Além disso, as experiências em estádios costumam incluir alguns perrengues como dificuldade para entrar e sair, comida ruim e de alto custo, entre outras chateações que tornam a experiência no estádio menos atrativa. 

SXSW: Case Futebol com St. Louis City FC no maior evento de inovação que acontece em Austin, Texas

No entanto, o St. Louis City FC, um clube de futebol dos EUA,  apresentou seu case de sucesso no SXSW no painel “Using Tech to Create an Immersive Fan Experience” que em português significa “Usando a tecnologia para criar uma experiência imersiva para os fãs” para contar como superaram esses desafios e criaram uma nova experiência que faz com que as pessoas realmente queiram ir aos estádios e assistir aos jogos.

Eles aproveitaram o momento de construção do novo estádio como uma oportunidade de partir de uma “página em branco” para criar toda a experiência.

Para isso, realizaram diversas pesquisas e beberam de várias fontes de outros setores, da ciência comportamental, estratégias de crowdsourcing (contribuição colaborativa), engajamento de comunidades e tecnologias para criar uma experiência única.

Mas então quais foram os elementos principais que contribuíram para o sucesso dessa nova experiência?

1. Ouvir as pessoas:

Esse foi o primeiro passo. Eles se mostraram super abertos a receber o feedback da comunidade, perguntando sobre as comidas preferidas, músicas favoritas e expectativas sobre a experiência. Colocar as pessoas no centro é fundamental para o sucesso de qualquer projeto.

2. Representatividade:

Também foi um ponto importante. As pessoas gostam de se identificar com elementos conhecidos do seu dia a dia ou cultura, por isso, o St. Louis City fez parcerias com diversos restaurantes locais para oferecer uma variedade de comidas que representassem todas as culturas do seu público. Além disso, artistas locais e um especialista musical foram contratados para criar uma experiência musical e visual relacionada aos gostos do público e com a história do local.

3. Cada detalhe importa!

As experiências precisam ser pensadas de forma completa e incremental, criando a sensação de que as pessoas estão participando do jeito que querem.

Tudo precisa ser pensado, desde a organização, atendimento, logística até elementos visuais e musicais – e é isso que traz o sucesso.

Porém, tudo isso precisa conversar com um propósito.

E um bom exemplo que eles trouxeram foi de que a partir do momento que se proporam a ser bons “vizinhos” para a comunidade ao redor,  eles precisariam criar soluções para a quantidade de lixo que era gerado nesses eventos. 

4. Tecnologia / fastservice:

A pandemia acelerou o uso da tecnologia no ramo da alimentação e o St. Louis City aproveitou essa tendência para criar soluções de “fast service” e evitar filas durante o evento, o que era um grande desafio considerando a quantidade de pessoas para atender em apenas 15 minutos durante o intervalo. 

5. Engajamento estendido:

A solução mobile foi adotada para otimizar o serviço de alimentação, mas também aproveitaram para explorar outras oportunidades que o aplicativo oferecia.

O celular agora é o lugar onde eles conseguem iniciar a experiência, antes mesmo da pessoa chegar ao estádio, e criar ações de engajamento e senso de comunidade.

Com isso, o tempo de engajamento para essas ativações com o público aumenta de 15 minutos (tempo do intervalo) para 4 a 5 horas de experiência. Legal, né?

6. Testar e retroalimentar:

Tudo que eles conseguiram construir só foi possível graças aos diversos testes realizados para que pudessem ajustar e fazer acontecer.

E os dados são a grande parte de tudo, porque é a partir daí que coletamos informações tanto para a construção quanto validação e melhoria da experiência e assim atrair mais pessoas para o estádio. 

Por fim, a grande lição é que experiências precisam ser pensadas de maneira completa, 360º, e por muitas “cabeças”.

O clube fez isso chamando pessoas de várias áreas diferentes como gastronomia, música, arte, e principalmente ouvindo seu público para contribuir.

Trazendo para o ambiente de trabalho, não basta apenas pensar fora da caixa para que as experiências sejam mais interessantes.

É preciso aproveitar a multidisciplinaridade de áreas e a opinião das pessoas para alcançar o engajamento que buscamos com experiências de fato relevantes e incríveis.

Equipe nw2

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