O quão madura é a Experiência do Colaborador na sua empresa? - nw2

O quão madura é a Experiência do Colaborador na sua empresa?

por Cristina Leal

As pessoas não querem mais só carreiras, mas também experiências.

Deloitte’s Global Human Capital Trends 2018
Mulher ruiva olhando para a lateral

Entenda os níveis de maturidade de EEX – Exployee Experience

Nós já temos falado algumas vezes aqui na nw2 | new ways of working sobre a experiência do colaborador e a relevância da temática para o crescimento dos negócios. Employee Experience (ou experiência do colaborador em português) é a soma de todas as percepções e sentimentos que os profissionais vivenciam nas interações com a empresas. Quando colocamos os colaboradores no centro e oferecemos uma experiência incrível, aumentamos a satisfação e retenção de talentos, além de promover equipes de alta performance.

A gestão estratégica da experiência do colaborador é construída ao longo do tempo e o olhar minucioso para como o colaborador vive sua jornada na empresa é parte essencial disso. Para pensar em experiência, precisamos antes entender que esta existe independentemente da nossa intervenção enquanto empresa, ou seja, as pessoas sempre terão alguma percepção sobre seu trabalho. Essa experiência pode ser boa ou ruim e essa percepção vai impactar diretamente em como os colaboradores atuam dentro da empresa.

Precisamos nos atentar, no entanto, que para fazer a gestão da experiência é necessário que a experiência do colaborador seja intencional. Ao planejar a experiência que queremos oferecer e criar mecanismos institucionais (processos, rituais e artefatos), nós favorecemos as atitudes e comportamentos que geram de fato resultados para o negócio.

Após muitos anos estudando sobre employee experience e apoiando as empresas na implementação, percebemos a possibilidade de organizá-las em 4 níveis de maturidade:

  1. NÍVEL 1: O primeiro nível, é quando a empresa está dando seus primeiros passos para trabalhar com employee experience. Já existe uma visão de jornada ou ciclo de vida do colaborador e também uma clareza de qual é a experiência desejada, por meio do EVP (Employer Value Proposition). As melhorias da experiência são trabalhadas de maneira pontual, com análises de percepção dos colaboradores em pesquisas de clima ou outros mecanismos internos.
  2. NÍVEL 2: O segundo é quando a empresa dá o próximo passo e consegue entender a experiência segmentada pelos públicos internos, traduzidos em personas ou ferramentas semelhantes. Também há mais clareza de quais são os momentos que importam (os momentos críticos que se destacam na jornada) para os seus colaboradores, bem como mensuração de percepção específica para esses momentos. Aqui a empresa já costuma ter estratégias mais organizadas de melhoria das experiências, com iniciativas multidisciplinares, para resolver problemas ainda pontuais.
  3. NÍVEL 3: Nesse nível já vemos um modelo de gestão da experiência estruturado, com indicadores e processos estabelecidos para melhoria contínua. Apesar de neste nível já observarmos um modelo de gestão robusto, geralmente ainda há uma gestão da experiência centralizada numa pessoa ou equipe.
  4. NÍVEL 4: O último nível é quando vemos que a gestão da experiência se torna o modelo de gestão do RH e a própria área se organiza em torno da jornada de experiência. É quando começamos a ver equipes focadas, por exemplo, no onboarding, outras no offboarding… É neste nível também que o RH consegue conectar as métricas de experiência do colaborador às métricas de negócio.

É importante ressaltar que é possível que sua área ou empresa esteja numa transição entre níveis. Este modelo não pretende enquadrar todas as empresas em caixinhas, mas sim facilitar o entendimento de “como estou diante do mercado” e/ou “o que eu posso fazer para evoluir”.

Você já parou para pensar, em qual nível de maturidade de employee experience a gestão do seu negócio está? Aqui vamos compartilhar um guia com os 4 níveis para te ajudar a identificar onde você está majoritariamente:

Faça o exercício:

Nível 1:

  • empresa tem clareza da estratégia de experiência do colaborador
  • há a definição de EVP e direcionadores de cultura
  • a jornada do colaborador está mapeada com os objetivos de experiência de cada etapa

Nível 2:

  • há mapeamento da jornada de experiência das principais personas da empresa;
  • existe definição dos momentos que importam mais críticos;
  • há estratégia de coleta de percepção destes momentos;
  • squads trabalham para implementação de melhorias de momentos pontuais

Nível 3:

  • há um modelo de gestão de acompanhamento de indicadores e percepções estruturado
  • há método para implementar soluções para evoluir as experiências em melhoria contínua
  • melhoria de momentos para além dos críticos, visando experiências wow

Nível 4:

  • estrutura do RH e processos estão organizados de acordo com a experiência do colaborador
  • as métricas de experiência estão conectadas com os objetivos de negócio
  • RH se conecta com outras áreas da empresa para implementar a EEx desejada, trabalhando em uma perspectiva multidisciplinar

E aí, identificou em qual nível o seu negócio está?

Se você entende que precisa melhorar a experiência do seu colaborador e alavancar os resultados do seu negócio em 2024, nós podemos ajudar a avançar nesta etapa! A nw2 é um ecossistema de soluções em gestão de pessoas, conheça mais sobre os nossos serviços clicando aqui.

Cristina Leal

Cristina Leal

Co-fundadora da empresa nw2. Profissional curiosa e apaixonada, com ampla experiência na área de Gestão de Pessoas. Compartilha o propósito de reinventar o RH, transformando a relação entre empresas e pessoas. Primeira brasileira certificada em RH Ágil pela global Agile HR Community como Practitioner e a única Licensed Trainer autorizada a certificar novos profissionais no Brasil. Conheça mais a Cris
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